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Hino do Brasil – Quando Surgiu? Quem compôs? Qual a história?

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A letra do Hino Nacional brasileiro foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927), enquanto a música é de autoria de Francisco Manuel da Silva (1795-1865).

Até chegar a sua letra e denominação atual o hino recebeu diversas modificações. Além de ter tidos outros nomes como, Hino 7 de abril e Marcha Triunfal. Apenas em 6 de setembro de 1922 a composição foi oficialmente adotada com o Hino Nacional do Brasil.

Em de 18 de dezembro de 1971 por meio da Lei nº 5.765, o Hino Nacional foi pela última vez atualizado, a fim de receber alterações ortográficas.

História do Hino Nacional

A música do hino criado por Francisco Manuel surgiu em 1822 e foi composta antes da letra. A melodia foi feita para celebrar a renúncia de D.Pedro I, que retornou para Portugal, e deixou o reinado para o seu filho.

Já a letra do hino foi composta pela primeira vez em 1831, e em 1841 ganhou uma nova versão. Entretanto em 1909, por meio de um concurso feito pelo governo do país, a obra de Joaquim Osório foi adotada de forma definitiva.

Atual versão oficial do Hino Nacional Brasileiro

Parte I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida” no teu seio “mais amores.”

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
– “Paz no futuro e glória no passado.”

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


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